Filme de Maomé é uma fraude planeada ?

13-09-2012 14:52

O obscuro filme sobre a vida de Maomé que supostamente terá despoletado uma nova onda de violência no Médio Oriente apresenta indícios de ter sido mais uma operação camuflada de guerra psicológica (Psy Op) dos serviços de inteligência ocidentais.

O objetivo deste filme seria criar instabilidade no Médio Oriente e justificar a agenda militar agressiva da NATO e Israel naquela região. De acordo com Jim Stone os ataques às embaixadas dos EUA podem ter sido operações de falsa-bandeira levadas a cabo pela Mossad israelita, que tem um longo historial comprovado neste tipo de operações clandestinas.

 

Segue a tradução de um recente  artigo  da Infowars de Alex Jones :

(NT - O negrito é da minha responsabilidade)

 

"Filme de Maomé é uma fraude planeada ?

Paul Joseph Watson    Infowars.com  quinta-feira, 13 setembro, 2012

 

História bizarra por trás do filme que supostamente provocou o despoletar de violência no Médio Oriente.

Um filme anti-muçulmano que foi responsabilizado pelos ataques a embaixadas dos EUA no Egito, Líbia e Iémen é provavelmente uma fraude artificial projetada para criar instabilidade no Médio Oriente enquanto protege as verdadeiras razões por trás do assassinato do embaixador Chris Stevens.


Um trailer do filme, intitulado "The Innocence of Muslims" ("A Inocência dos Muçulmanos"), foi colocado no You Tube há mais de dois meses. Apesar do realizador alegar que o filme foi financiado por judeus ricos em cerca de US $ 5 milhões, ele tem todas as caraterísticas de um projeto de baixo orçamento como um filme escolar. O trailer já foi proibido em vários países do Médio Oriente, incluindo Egito e Afeganistão.


Na verdade, o filme completo em si pode mesmo não existir, uma dúvida que também foi compartilhada sobre a existência do seu sombrio diretor Sam Bacile, que disse à Associated Press nesta semana que era um "judeu israelita" de 56 anos de idade, que vive na Califórnia, apesar de ter dito aos atores que era egípcio, enquanto outros afirmam que é americano. Bacile afirma que fez o filme para ilustrar como "O Islão é um cancro, ponto final."


No entanto, numerosas autoridades falharam na tentativa de localizar um '"Sam Bacile" a residir na Califórnia. Bacile é provavelmente um pseudónimo para a única pessoa real que tem sido positivamente relacionada com o filme - Nakoula Basseley Nakoula, de 55 anos de idade, um Cristão Copta que vive na Califórnia, que foi condenado por fraude bancária federal em 2010. O filme em si - ou os 14 minutos que foram divulgados - também é altamente suspeito. Atores envolvidos nas filmagens foram informados "que iam aparecer num filme sobre a vida de um Egipcío genérico de há 2.000 anos atrás." Após o ataque contra o consulado dos EUA em Benghazi, todos os 80 membros do elenco divulgaram uma declaração conjunta afirmando que foram enganados pelo produtor.


"Todo o elenco e equipa estão extremamente perturbados e sentem-se usados pelo produtor. Não estamos por trás deste filme e fomos grosseiramente enganados sobre o seu objetivo e finalidade ", diz a declaração. "Estamos chocados com a drástica re-escrita do argumento e das mentiras que foram ditas para todos os envolvidos. Estamos profundamente tristes com as tragédias que ocorreram."


O filme foi propositadamente dobrado (NT - dublado em português do Brasil) e editado para provocar a máxima indignação dos muçulmanos. O Profeta Maomé é retratado como um pedófilo, um homossexual, um falso religioso, um mulherengo e ditador sanguinário. Durante os diálogos, as palavras dos atores foram dobradas grosseiramente para incluir referências a Maomé que não estavam no argumento original.


 Cindy Lee Garcia, uma atriz envolvida no filme, disse a Gawker, "No argumento e durante a filmagem, nada indicava a natureza controversa do produto final. Maomé não era sequer chamado com esse nome, ele era "Mestre Jorge."


"A palavra Maomé foi colocada somente na pós-produção, tal como essencialmente todas as outras referências ofensivas ao Islão e Maomé", escreve Adrian Chen.
 

Por exemplo, aos 9:03 no trailer, as palavras "É o teu Maomé um pedófilo ?" São ouvidas, mas a voz da atriz foi dobrada como se os seus lábios não formassem a palavra "Maomé".


Como o Christian Science Monitor resume, o filme parece ", que poderia ter sido feito à pressa por alguém sentado numa cave com software de dobragem barato."


Tudo sobre o filme sugere que foi uma fraude planeada para produzir artificialmente agitação no Oriente Médio num momento em que a especulação de que os EUA e Israel estão prestes a lançar intervenções militares no Irão e na Síria é abundante.


A natureza amadora do filme pode ser um artifício para desviar as suspeitas para longe do seu verdadeiro propósito e das identidades reais dos seus criadores.


"Aqueles que farejam o ar adequadamente sentem o cheiro de algum tipo de operação de inteligência/influência em toda esta situação", escreve Daniel McAdams, comparando o filme a Kony 2012. [...]
 

O que se sabe com certeza é o fato de que os meios de comunicação de massas têm usado o filme como uma desculpa para justificar os ataques às embaixadas no Cairo e em Benghazi como apenas outro exemplo da atuação de muçulmanos extremistas que ficaram irritados por algo sem grande importância.


Relatórios posteriores confirmaram que os ataques foram coordenados muito antes do lançamento da versão em árabe do trailer esta semana e não tinham nada a ver com o filme, mas os meios de comunicação de massas imediatamente correram com aquela narrativa.


Isto disfarça convenientemente a verdadeira narrativa por trás dos ataques, que é o fato de que os Estados Unidos e outras potências da NATO estão a assistir ao retorno das suas ações pois armaram e deram poder a extremistas islâmicos afiliados com a Al-Qaeda para forçar mudanças de regime, em especial na Líbia onde a remoção de Gaddafi foi conseguida através do apoio da NATO ao Grupo de Combate Islâmico Líbio - que está listado como uma organização terrorista pelo Departamento de Estado e foi responsável pela morte de soldados norte-americanos no Iraque.


Dado que estes mesmos militantes estão agora a ser usados ​​por países do Golfo e potências da NATO numa tentativa de derrubar o presidente Bashar Al-Assad na Síria, a sua ligação com os ataques da embaixada deve ser agora subestimada. Isso ficou evidente quando o fantoche da NATO Ali Aujali, o embaixador da Líbia em Washington, ridiculamente afirmou que os apoiantes de Gaddafi foram responsáveis ​​pela morte do embaixador Stevens.


Com embaixadas no Iémen, Tunísia e outros países a ficarem agora cercadas, a promoção dos meios de comunicação de massas sobre o que teria sido doutra maneira um obscuro, ineficaz e francamente risível vídeo de 14 minutos do YouTube criou agora uma crise que ameaça a estabilidade de toda a região.


As circunstâncias bizarras por trás da "A Inocência dos Muçulmanos", os seus criadores sombrios e a tentativa deliberada de manipular o filme para ofender os muçulmanos sugere claramente que a farsa toda foi planeada para inflamar as tensões, a fim de justificar uma aceleração da agressão dos EUA, de Israel e da NATO por todo o Oriente Médio e Norte de África."

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